Geografia

Atual Crise Energética Brasileira 2014

O Brasil vive uma crise energética que já era prevista por especialistas do setor há muitos anos. Em 2014, a falta de investimentos em energia finalmente chegou ao limite e resultou em problemas de abastecimento em várias regiões do país.

No Brasil, 91% da eletricidade tem origem hidráulica. A crise de 2014 está diretamente relacionada à falta de investimentos no setor. O país privatizou o setor elétrico brasileiro nos últimos anos, mas não superou a defasagem entre a oferta e a demanda de energia.

O Brasil não tem integração entre suas usinas. Com isso, as hidrelétricas do Sudeste vivem dias dos níveis mais baixos de abastecimento da história. Enquanto isso, sobra água e energia no Sul e no Norte.

O país também demorou muito para implantar medidas de contenção do consumo de energia. Hoje, o país vive o risco de novos apagões e de um racionamento rigoroso de energia.

O último ano de governo Dilma será marcado pelo desafio de garantir a segurança energética do país. O consumo de energia elétrica no Brasil deve aumentar ainda mais durante a Copa do Mundo, o que pode elevar ainda mais o risco de um eventual apagão ou racionamento de energia.

O governo brasileiro tenta resolver o problema com o acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios de água do sistema Sudeste/Centro-Oeste se encontram no nível mais baixo nos últimos dez anos.

A situação energética do Brasil é preocupante. A geração de energia por meio da importação de Gás Natural Liquefeito (GNL) deve gerar um prejuízo de R$ 4 bilhões para a Petrobras. Os custos da geração de energia podem tornar inviável novos investimentos na área.