Biologia

Origem da Vida

Como surgiu a vida em nosso planeta? Foi Deus? De onde viemos? A Origem da Vida é um tema extremamente intrigante até hoje. São diversas hipóteses para explicar como os seres vivos começaram a surgir no planeta Terra.

Existem muitas explicações para a Origem da Vida, veja em qual delas você acredita.

Teoria do Criacionismo

Se você acredita que foi Deus que criou o homem e os outros seres do nosso planeta, você é adepto da teoria do criacionismo. A Bíblia reforça a teoria, muito aceita por pessoas religiosas, por homens de fé. A explicação é simples: Deus criou tudo, simples assim.

Teoria da Panspermia

Será que nós e outros seres viemos de outro planeta? Esta é a abordagem principal dessa teoria, que relata que o planeta Terra teria sido atingido por partículas celulares que deram origem à vida. O Universo estaria repleto de sementes da vida, segundo Anaxágoras, filósofo grego. Uma delas acabou vindo parar aqui.

Um meteorito com compostos orgânicos chegou a ser encontrado por Berzelius, Vauquelin e Thenard, no século 19, reforçando essa ideia. William Thomson, um físico, em 1871 também defendeu que meteoros que esbarrassem em planetas com vida podiam trazer mecanismos vivos para a Terra.

Foram encontrados no nosso planeta alguns meteoritos com aminoácidos, essenciais para a Origem da Vida. Um deles caiu na Austrália, em 1969, reforçando a teoria.

Teoria de Oparin e Haldane

Essa é a hipótese mais aceita da Origem da Vida. Segundo Haldane e Oparin, a Terra continha uma atmosfera primitiva com muita radiação, causando mutações importantes por causa dos raios UV, fazendo surgir as primeiras moléculas orgânicas, criando um caldo primitivo nos oceanos.

A atmosfera era formada por moléculas de água, metano, hidrogênio e amônia. A água em vapor condensava e, assim, chovia muito na Terra. Este ciclo de chuvas causava descargas elétricas intensas e frequentes que, em conjunto com a radiação UV, formou os primeiros aminoácidos.

Esses aminoácidos foram carregados para a superfície da Terra por meio das chuvas. Proteínas começaram a se formar neste ambiente favorável, aparecendo então as proteínas primitivas. A água começou a rodear agregados de proteínas, que começaram a ficar mais complexos e estáveis.

Em 1953, Urey e Miller testaram essa teoria, reproduzindo em laboratório um ambiente tal como a atmosfera primitiva e a Terra, com todos os compostos orgânicos indicados na experiência.

A Origem da Vida também implica não só no surgimento dos primeiros organismos vivos no planeta Terra, mas em como eles conseguiram sobreviver em condições tão peculiares. Por isso, não se sabe ainda se o ser vivo primário do planeta era heterotrófico ou autotrófico, não há um entendimento completo sobre os especialistas no assunto.

Segundo a hipótese heterotrófica, os alimentos dos primeiros seres vivos eram moléculas orgânicas que estavam disponíveis no próprio ambiente. Para quem defende essa teoria, os seres vivos primários não produziam seus próprios alimentos, pois não eram capazes para tanto.

Conforme a hipótese autotrófica, a Terra não tinha tantas moléculas orgânicas sobrando para alimentação dos organismos vivos primários. Por isso, eles se alimentavam por meio da quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos para a produção de moléculas orgânicas, igual ao processo da fotossíntese.